sábado, 18 de agosto de 2012

Análise e resumo de artigo relacionado a aprendizagem da matemática onde é feito uso tecnologia informática


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Curso de Matemática
Programa de Pós-Graduação em Ensino da Matemática
        Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Matemática
Camila Leal dos Santos

Atividade: Analisar um artigo que trate da aprendizagem da matemática onde é feito uso tecnologia informática e produzir um resumo do mesmo.

Artigo analisado:


Software para o estudo de números e operações nos anos iniciais: seus propósitos e fundamentos
Renata Mendes de Souza
Faculdade de Educação/UFG
reufgfe@gmail.com
Maria de Fátima Teixeira Barreto
Faculdade de Educação/UFG
Fatofeno@gmail.com.br
Paula Yoshimy Yamada Loureiro
Faculdade de Educação/UFG
paulayoshimy@gmail.com
Ricardo Antonio Gonçalves Teixeira
Faculdade de Educação/UFG

Disponível em: <http://www.rtve.org.br/seminario/4SeminarioAnais/PDF/GT2/gt2-4.pdf>

A cada dia surgem novas tecnologias e a informática está cada vez mais presente no cotidiano dos educandos, então o uso de softwares educacionais precisa ser um aliado nas atividades diárias do professor. A matemática como uma área que auxilia o aluno na resolução de problemas e no pensamento lógico, poderá se aliar aos softwares que envolvam a disciplina para que esteja o mesmo esteja integrado com o ambiente computacional.
As pesquisas realizadas constataram que grande parte dos professores não faz o uso dessa tecnologia, pelo fato de não estarem familiarizados com esses ambientes virtuais. Alguns profissionais realmente precisam se atualizar diante dessa era tecnológica, para que o aluno se interesse pelo conteúdo trabalhado. Já aqueles educadores que optarem pela inserção de softwares em sala de aula, precisam verificar se os objetivos pedagógicos serão alcançados e dominá-lo tanto nas regras do jogo, quanto na execução.
Existem vários softwares que abrangem o ensino da aritmética dos anos iniciais do Ensino Fundamental, alguns com situações relacionadas ao dia-a-dia, porém não substituem a prática diária. Então, após a realização de uma análise foram selecionados alguns desses softwares considerados mais atrativos, ou seja, que despertassem nos alunos a vontade e o entusiasmo de participarem nas aulas. Dentre os softwares analisados no portal do MEC, apenas 21 foram selecionados e então classificados em exercício, multimídia-internet, simulação e jogos, sendo que a grande maioria funciona em rede e não necessita de instalação.
Então, foram dadas características específicas a cada software e logo características comuns dentre eles. Foram identificados alguns modos de retorno aos alunos diante de suas respostas como: premiar, penalizar, estimular novas jogadas ou não avaliar o caminho percorrido pelo participante. Assim, alguns softwares acabam não dando o retorno aos alunos, fazendo com que o aluno não reflita sobre o seu erro, já outros estimulam o aluno a pensar sobre suas estratégias. Estes recursos podem e devem auxiliar na prática diária, mas quem é o principal auxiliar na busca pelo conhecimento é o professor, ele é quem vai ajudar o aluno a refletir sobre os seus erros.
Os conteúdos matemáticos precisam estar relacionados com o cotidiano dos alunos, para que eles vejam sentido nos conteúdos ensinados na escola. E assim, valorizarem as suas práticas sociais e deixar que eles exponham as suas ideias.
A maioria dos softwares analisados reproduzem questões do livro didático, desse modo o aluno apenas fixa o conteúdo e não discute as possibilidades de resolução, ainda são poucas as atividades em que o aluno realiza o raciocino lógico matemático. O estudo do número se dá no momento em que o aluno compreende a função e a relação dos números com o cotidiano. Entre os softwares selecionados, alguns têm como função ordenar, quantificar, nomear, descrever e comparar os números trabalhados em sala de aula.
Acredito que o uso de softwares em sala de aula não deva ser algo frequente e sim algo que sirva de apoio as práticas educacionais. E para que a utilização dessas ferramentas não sejam vistas apenas como diversão e passatempo, o educador deverá esclarecer a função dos jogos no estudo destes conteúdos.

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